SERÁ QUE O JUDAÍSMO DOS TEMPOS BÍBLICOS NÃO TINHA SÁBIOS E FILÓSOFOS? - Parte 2

Relembrando a parte 1

No artigo anterior, vimos que embora o início de israel como povo foi um tanto simples, pois surgiu de uma família de nômades e pastores pacíficos, e que foram em tempos de dificuldade para um país estrangeiro, foram agraciados pela graça de Deus de viverem durante um bom tempo de serem como habitantes nativos da maior nação da época,

Porém, por terem aumentado muito em número dentro do Egito, que sendo seus costumes um pouco diferentes dos habitantes locais, isto fez com que o Faraó da época, impusesse uma medida extrema: Assassinar as crianças no momento do parto, impedindo assim o aumento daqueles visitantes que passaram a ser indesejados dentro do Egito.

Mas, o plano não deu certo, porque as parteiras se recusaram a fazer isso por alegar que as mulheres tinham um ventre tão forte, que era impossível impedir seu nascimento. Só que, como as parteiras eram também israelitas, elas moralmente eram contra este ato genocida contras suas coirmãs.

Então, Faraó foi para uma atitude mais radical. Usar o exército contra cidadãos inofensivos, com o objetivo de matar seus filhos MENORES de 2 anos de idade.

Foi neste cenário, que Moisés nasceu, foi criado como filho adotivo da filha de Faraó, aprendeu toda a sabedoria egípcia e ao defender um escravo israelita de um soldado, acabou tendo que fugir do Egito, como desertor, indo parar em Midiã.

Lá ele aprendeu o que é paciência com as ovelhas do campo. E foram 40 anos para que se realizasse nele esta transformação, de uma pessoa varonil de guerra, para um pastor manso, que teria que lidar com as dificuldades do seu povo.

Mas, será que liderar o povo de Israel tornaria Moisés um intelectual? Associando o conhecimento militar, filosófico e científico adquirido como membro da realeza, o ajudaria a liderar a nação com certeza, mas, se ele começasse a se tornar um filósofo neste momento, ele provavelmente seria contaminado pela filosofia e sabedoria egípcios.

Será que agora surgirá o primeiro filósofo hebreu?

Sendo assim, a vida de Moisés pós-fuga do Egito se divide em três etapas:

Primeira: Moisés se torna pastor de ovelhas, e muda radicalmente o seu modo de vida. Afinal, de príncipe do Egito para pastor de ovelhas em uma terra distante e não muito boa para a prática pastoril. 


Segundo: Moisés vê o espinheiro ardente, que não se queimava, e foi convencido a lagar o medo de represálias e voltar ao Egito e realizar o seu trabalho como libertador do povo de Israel.



Terceiro: Ao chegar no deserto, recebeu as tábuas dos 10 mandamentos, que ele tinha que APLICAR e depois ENSINAR o povo a obedecer as leis de Deus.

Este último ato fez com que Moisés passasse de um simples líder político, para um GUIA espiritual, e que o inspirou a ajudar outros a encontrar seu caminho para a verdadeira felicidade.

Por isso, o conhecimento que veio de Deus o habilitou não só a comandar bem a nação, mas, também, a escrever canções, poemas e livros que tratam de assepsia, ritos sacerdotais, compilações de códigos jurídicos, nas principais áreas do direito, e também foi instituído o sistema que aqui no Brasil é um parto, mas, nos Estados Unidos já funciona há muitos anos, a autonomia dos municípios e Estados, que na época era realizado o julgamento pelos cabeças das casas paternas, das cidades que passariam a existir futuramente em Israel!



O Legado de um Filósofo de verdade vive para sempre com bons frutos!


Dentre essas e outras, que podemos dizer que Moisés foi o primeiro filósofo da nação de Israel, porque foi por meio dele que um bando de escravos se tornou um povo organizado, e pronto para se estabelecer futuramente como nação!

Mas, Moisés haveria de morrer algum dia, porque ele foi escolhido líder do povo hebreu quando tinha 80 anos de idade. Ele precisaria para o legado cultural da nação.

Quem faria isso?

No próximo artigo, veremos como seria passado este legado cultural, iniciado pelo primeiro filósofo(sábio) do povo hebreu.


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